Há dias que vivemos momentos únicos, aqueles que de forma significativa nos tocam com mensagens profundas. E isso pode acontecer de diferentes maneiras e em cenários distintos. É realmente surpreendente como a Natureza dialoga conosco através dos muitos e belos sinais que expressa sua sabedoria e grandeza.
No trânsito do final do dia, observei os raios do sol pintando o céu de outono da cidade. Mistura de tons vermelhos alaranjados com uma luz tão intensa a se despedir do dia. Tanta luminosidade preparando o céu para a Lua que logo iria reinar na noite.
Uma luz que emitia ternura e força ao mesmo tempo. Uma visão que me conduziu ao mar que em algum ponto da terra estava banhando areias brancas, com ondas mansas e revoltas e na sua imensidão espelhava-se o colorido do entardecer tingindo suas águas formada por tantos rios de múltiplas cores.
O Sol é uma Estrela Guia cuja Energia nos faz sentir viva. Seus raios viajam pelo corpo como fogo a irradiar faíscas de calor e vitalidade. Ele ilumina as sombras em todos os cantos e toda sorte de vida. O Sol inspira, revitaliza, impulsiona, retrata a beleza dos detalhes das paisagens dos campos, das florestas, das montanhas e cidades.
E nessa cidade de trânsito carregado ou, "caótico" como costumam intitular, é também possível contemplar o Sol e sentir-se mergulhar no mar cantado por Zé Ramalho, enveredar por sua poesia e presenciar também o “arrebol” que está aqui, está no mar, está em todo lugar, no amanhecer e no entardecer de tantos dias. O tempo de um dia que tantos julgam pouco, pode reservar momentos sublimes como esse em que ouço esta canção que faz minha alma flutuar por caminhos de sonhos reais.
E são tantos caminhos com aprendizados, cicatrizes, limites, ilimitados, correntes do sul, norte, leste, oeste, coordenadas conectadas que leva e que traz emoções, cores, corações, sensações e histórias que embarcam e desembarcam na vida cotidiana da cidade e nos faz ver que somos integradas a esse universo que respira energia.
E as energias fluem no dia e na noite do nosso tempo. Elas são tantas e divergentes em vários capítulos que vão além do que podemos imaginar. E penso nos extremos de situações que passamos e sobre as lições que cada uma ensina. Pode ser Mel ou Fel, claro ou escuro, haverá sempre o que aprender e compartilhar, como sabiamente diz a música:
“...peixes milagrosos, insetos nocivos
Paisagens abertas, desertos medonhos”
Por onde nossos passos seguirão? Há um oceano de possibilidades. Desenvolver a potencialidade de cada relação, ouvir a voz da intuição, enxergar o bailar das emoções e andar no movimento cíclico do espaço é abrir o coração para girar a roda cósmica e viver no fluxo e refluxo tão marcante como “é na beira do mar”
E termino esse relato, ancorando mais uma vez a energia daquele Sol da tarde outono que fez brilhar as ruas de minha cidade, que beijou as ondas a beira-mar e registrou na minha mente um crepúsculo especial. Lembro da poderosa Lua que avistei e coroou a noite acompanhada de estrelas brilhantes e, mais uma vez, comungo nesta oração, assim como a poética canção, invocando as milagrosas bênçãos das águas:
“...Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar”
Ouça com o coração
Beira-Mar - Zé Ramalho - Composição: Zé Ramalho
No trânsito do final do dia, observei os raios do sol pintando o céu de outono da cidade. Mistura de tons vermelhos alaranjados com uma luz tão intensa a se despedir do dia. Tanta luminosidade preparando o céu para a Lua que logo iria reinar na noite.
Uma luz que emitia ternura e força ao mesmo tempo. Uma visão que me conduziu ao mar que em algum ponto da terra estava banhando areias brancas, com ondas mansas e revoltas e na sua imensidão espelhava-se o colorido do entardecer tingindo suas águas formada por tantos rios de múltiplas cores.
O Sol é uma Estrela Guia cuja Energia nos faz sentir viva. Seus raios viajam pelo corpo como fogo a irradiar faíscas de calor e vitalidade. Ele ilumina as sombras em todos os cantos e toda sorte de vida. O Sol inspira, revitaliza, impulsiona, retrata a beleza dos detalhes das paisagens dos campos, das florestas, das montanhas e cidades.
E nessa cidade de trânsito carregado ou, "caótico" como costumam intitular, é também possível contemplar o Sol e sentir-se mergulhar no mar cantado por Zé Ramalho, enveredar por sua poesia e presenciar também o “arrebol” que está aqui, está no mar, está em todo lugar, no amanhecer e no entardecer de tantos dias. O tempo de um dia que tantos julgam pouco, pode reservar momentos sublimes como esse em que ouço esta canção que faz minha alma flutuar por caminhos de sonhos reais.
E são tantos caminhos com aprendizados, cicatrizes, limites, ilimitados, correntes do sul, norte, leste, oeste, coordenadas conectadas que leva e que traz emoções, cores, corações, sensações e histórias que embarcam e desembarcam na vida cotidiana da cidade e nos faz ver que somos integradas a esse universo que respira energia.
E as energias fluem no dia e na noite do nosso tempo. Elas são tantas e divergentes em vários capítulos que vão além do que podemos imaginar. E penso nos extremos de situações que passamos e sobre as lições que cada uma ensina. Pode ser Mel ou Fel, claro ou escuro, haverá sempre o que aprender e compartilhar, como sabiamente diz a música:
“...peixes milagrosos, insetos nocivos
Paisagens abertas, desertos medonhos”
Por onde nossos passos seguirão? Há um oceano de possibilidades. Desenvolver a potencialidade de cada relação, ouvir a voz da intuição, enxergar o bailar das emoções e andar no movimento cíclico do espaço é abrir o coração para girar a roda cósmica e viver no fluxo e refluxo tão marcante como “é na beira do mar”
E termino esse relato, ancorando mais uma vez a energia daquele Sol da tarde outono que fez brilhar as ruas de minha cidade, que beijou as ondas a beira-mar e registrou na minha mente um crepúsculo especial. Lembro da poderosa Lua que avistei e coroou a noite acompanhada de estrelas brilhantes e, mais uma vez, comungo nesta oração, assim como a poética canção, invocando as milagrosas bênçãos das águas:
“...Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar”
Ouça com o coração
Beira-Mar - Zé Ramalho - Composição: Zé Ramalho
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